sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Eleição nada, eu quero é Monarquia!


Por: Walter Carrilho
08/10/2010



“Brasileiro não sabe votar” – Pelé.

Bons tempos aqueles em que vivíamos sob uma monarquia. O povo não tinha a menor chance de participar oficialmente nas decisões dos governantes, não tinha ilusões de “ter algum poder”. Para mudar alguma coisa era necessário partir pra porrada, com direito a guilhotina no final. Mais divertido do que ter eleição de 2 em 2 anos.

Convenhamos, essa ilusão do “poder do voto” deixa o povo meio bunda mole. “Espere até chegarem as eleições!”, dizem alguns. E aí votam no Renan Calheiros, no Maluf, na Marta, gente que já barbarizou antes e não deu certo – juro, não sei se é amnésia, burrice ou masoquismo mesmo. E quando querem “renovar” votam no cunhado, só para descolar uma boca. Não, não funciona.

Votar é chato. Para começar é um “direito” que virou obrigação. Eleição é uma “festa democrática” com péssimos DJs e convidados pavorosos (você iria a uma festa com a Dilma e o Serra como “atrações”?). E a ressaca dura 4 anos. As festas da monarquia são mais legais. Por que não voltarmos a ela? É só pegar as fantasias da Beija-Flor e vestir uma família que tenha todos os dentes da boca (deve ter alguma!).

Nosso regime atual não é muito diferente de uma monarquia: uma nobreza encastelada e uma patuléia agitando bandeirinhas – a diferença é que os plebeus “acham” que escolheram quem manda no país. Já disse uma vez, queridos, quem manda aqui é o PMDB e uma dúzia de empresários alemães. O resto é conversa de grêmio estudantil.

E tem mais: na monarquia não rola propaganda eleitoral, “Ey-ey-Eymael” e aqueles estúpidos comerciais do TSE. Já vejo vantagem.

PS: a frase do Pelé é para provocar. É dose admitir que um pentelho como o Pelé tem razão...

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